
Celebrada anualmente, a campanha Outubro Rosa nasceu em 1990, criada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. Tem o objetivo de compartilhar informações e conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA), do Ministério da Saúde, publicou recentemente a cartilha “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?”. As informações que apresentamos a seguir foram retiradas dela. Aliás, vale fazer o download e compartilhar com colegas e familiares!
>> Baixe a cartilha aqui
A importância da campanha
Você sabia que um em cada três casos de câncer pode ser curado se o diagnóstico for feito no início? Pois é!
O câncer de mama é um dos tipos de câncer que apresenta sinais e sintomas em sua fase inicial, e saber disso é importante para a detecção precoce e, consequentemente, redução da taxa de mortalidade.
O que é o câncer de mama?
É o tipo de câncer mais comum no Brasil depois do câncer de pele. Em 2022, são estimados 66.280 novos casos da doença.
O câncer de mama é resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama – alguns se desenvolvem rapidamente, outros não. No entanto, se diagnosticado e tratado no início, a maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento.
É importante saber que os homens também podem ter câncer de mama, embora seja raro, representando 1% dos casos.
Fatores de risco
Não há uma causa específica, mas alguns fatores podem contribuir, como mostra a cartilha. Apresentar um ou mais deles não significa, necessariamente, que a doença será desenvolvida. Veja quais são:
Comportamentais/ambientais
Obesidade e sobrepeso após a menopausa.
Sedentarismo (não fazer exercícios).
Consumo de bebida alcoólica.
Exposição frequente a radiações ionizantes (raios X, mamografia e tomografia).
História reprodutiva/hormonais
Primeira menstruação (menarca) antes dos 12 anos.
Não ter tido filhos.
Primeira gravidez após os 30 anos.
Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos.
Ter feito uso de contraceptivos orais (pílula anticoncepcional) por tempo prolongado.
Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente se por mais de cinco anos.
Hereditários/genéticos
História familiar de:
Câncer de ovário.
Câncer de mama em homens.
Câncer de mama em mãe, irmã ou filha,
principalmente antes dos 50 anos.
Formas de se prevenir
É possível reduzir o risco do câncer de mama por meio de comportamentos saudáveis. Entre eles:
Manter o peso corporal adequado
Praticar atividade física
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
Amamentar
Sintomas comuns
Caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor. É a principal manifestação da doença, estando presente em mais de 90% dos casos.
Alterações no bico do peito (mamilo).
Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.
Saída espontânea de líquido de um dos mamilos.
Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.
É importante que a mulher conheça o seu corpo e investigue-o diariamente, sabendo o que é ou não normal. A maior parte dos casos é descoberta pelas próprias mulheres.
Também vale procurar o médico para se informar sobre os exames de rotina, inclusive a necessidade (ou não) da mamografia e em qual periodicidade.
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