
Também chamada de "síndrome do esgotamento profissional", a síndrome de burnout passou a ser considerada como doença ocupacional desde o dia 1o de janeiro de 2022. Ela foi incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na prática, isso significa que, a partir dessa mudança, os colaboradores têm acesso aos mesmos direitos trabalhistas e previdenciários que são garantidos no caso de outras doenças relacionadas ao trabalho.
O que as estatísticas mostram
De acordo com a 19o Índice de Confiança Robert Half – que ouviu mais de 700 recrutadores e profissionais qualificados – 49% dos recrutadores pensam que os colaboradores têm mais chances de sofrer da síndrome no segundo semestre. Conforme o estudo e a análise feita pelo G1, são cinco os principais motivos que favorecem essa previsão:
Alta demanda de trabalho para equipes reduzidas (51%)
Incertezas quanto ao rumo da pandemia (52%)
Mais pressão para obter resultados (55%)
Falta de equilíbrio entre vida profissional e trabalho (58%)
Cargas de trabalho mais pesadas (58%)
A pesquisa aponta, também, que as medidas adotadas pelas empresas para ajudar a transformar essa realidade incluem:
Maior flexibilidade no horário de trabalho (55%)
Manter uma comunicação regular (51%)
Melhores benefícios de saúde e bem-estar (35%)
Aperfeiçoamento de programas de reconhecimento de funcionários (27%)
Maior apoio aos pais e mães que trabalham (20%)
Quais sintomas são sinais de alerta?
De acordo com o site do Drauzio Varella, "a síndrome de burnout é um distúrbio psíquico caracterizado pelo estado de tensão emocional e estresse provocados por condições de trabalho desgastantes". Entre os sintomas que devem levantar a bandeira vermelha e precisam de atenção, estão:
Ausências no trabalho
Agressividade
Isolamento
Mudanças bruscas de humor
Irritabilidade
Dificuldade de concentração
Lapsos de memória
Ansiedade
Depressão
Pessimismo
Baixa autoestima
O diagnóstico da doença é clínico e, portanto, caso perceba comportamentos como esses, procure um especialista.
Vale reforçar que, aqui na iestro, priorizar a saúde mental é uma premissa inegociável.
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